Bruxelas responde ao debate sobre pedágio na rodovia

Uma resposta veio de Bruxelas ao debate sobre as portagens: Bruxelas declarou ilegais as taxas de portagem do Ministro dos Transportes da Alemanha, Alexander Dobrindt. Dobrindt (CSU), por outro lado, afirmou não se deixar afetar pelas críticas de Bruxelas e afirmou: “Não há mudança no processo que seguimos”.
Violeta Bulc, membro da Comissão Europeia responsável pelos transportes, afirmou por escrito que o planeamento de portagens concebido por Dobrindt era incompatível com as leis da UE.
Afirmando que o projeto de lei alemão enviado a Bruxelas para revisão não cumpre a proibição de discriminação, Bulc observou que os alemães beneficiarão principalmente dos novos preços das autoestradas, enquanto outros cidadãos da UE serão indiretamente prejudicados. Além disso, foi determinado que a portagem de curta duração (Vinheta) destinada a estrangeiros era demasiado cara (2 euros por 20 meses e 10 euros por 10 dias).
Respondendo às críticas, Dobrindt enfatizou que o seu plano não era contra a proibição da discriminação e lembrou que na Alemanha foram contribuídos impostos sobre veículos e financiamento de infra-estruturas.
Foi também afirmado que um segundo projeto de lei que visa reduzir os impostos sobre veículos para os cidadãos alemães será discutido na quarta-feira, e a questão será levada ao parlamento mais tarde.
CHAMADA MERKEL
A comissão da UE disse que continuaria a monitorar os planos de pedágio alemães.
O presidente do SPD, Sigmar Gabriel, afirmou acreditar no projeto de lei do Ministro dos Transportes e anunciou que apoiava Dobrindt. Valerie Wilms, do Partido Verde Alemão, apelou à chanceler alemã, Angela Merkel, e disse: “Pare com esta loucura o mais rápido possível”.

 

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