Os cidadãos vão pagar a dívida dos projetos Mega

Os cidadãos pagarão as dívidas dos megaprojectos: As dívidas de empréstimos dos ricos e dos empresários são transferidas para o Tesouro. Na primeira fase, a dívida de 3 mil milhões de dólares de 8.6 grandes projectos foi escrita ao Tesouro. A seguir estão projetos de bilhões de dólares.
As dívidas de empréstimos estrangeiros dos empreiteiros são cobradas do Tesouro. No primeiro lote, um empréstimo de US$ 8.6 bilhões foi concedido ao Tesouro. A seguir estão bilhões de dólares em projetos e dívida externa.
Com um regulamento emitido em 2014, os empreiteiros que têm dificuldade em encontrar os empréstimos estrangeiros necessários para vencer concursos e construir megaprojectos como estradas, pontes, aeroportos, túneis e viadutos ficam sob a responsabilidade do Tesouro pelos empréstimos que trazem do estrangeiro. De acordo com o regulamento, 1 bilhão de liras no modelo construir-operar-transferir (BOT), como pontes e rodovias; O Tesouro poderá assumir dívidas de empréstimos externos de projetos superiores a 500 milhões de liras no modelo construir-arrendar-transferir, como hospitais municipais. Graças ao regulamento, as torneiras de crédito foram subitamente abertas a empresas que não conseguiam obter empréstimos externos com os seus próprios meios.
DÍVIDA PRIMEIRA É DE 8.6 BILHÕES DE DÓLARES
A Subsecretaria do Tesouro passou a publicar as obrigações decorrentes dos contratos de assunção de dívidas para empréstimos externos do setor privado. Segundo dados oficiais, numa primeira fase, o Tesouro comprometeu-se oficialmente com um total de 3 mil milhões 8 milhões de dólares (cerca de 654 mil milhões de TL) em empréstimos de 25 projectos encontrados pelo sector privado no estrangeiro. O sector privado pagará principalmente estes empréstimos. Porém, caso as empresas não consigam pagar, toda a dívida será depositada nas contas dos credores pelo Tesouro. Para efectuar estes pagamentos, o Tesouro terá de encontrar dívida externa a taxas de juro elevadas, se necessário.
TÚNEL, PONTE, ESTRADA
Entre os projetos para os quais o Tesouro assume dívidas externas, a autoestrada Gebze-Orhangazi-Izmir, incluindo a travessia do Golfo de Izmit e as estradas de ligação, ocupa o primeiro lugar em termos de dimensão. Para o projeto, que tem valor total de 6 bilhões 312 milhões de dólares, a produtora já fez um empréstimo de 4 bilhões 956 milhões de dólares. O empréstimo foi registado na conta de assunção de dívidas do Tesouro. O segundo projeto classificado foi o trecho Odayeri-Paşaköy da Rodovia Norte de Mármara, incluindo a 3ª Ponte do Bósforo. O Tesouro assumiu o empréstimo num total de 3.4 mil milhões 2 milhões de dólares, que veio em dois lotes para este projecto de 738 mil milhões de dólares. O Projeto do Túnel da Eurásia, de 1.2 bilhão de dólares, ficou em terceiro lugar. A empresa trouxe um empréstimo estrangeiro de 960 milhões de dólares para este projeto, e o Tesouro inscreveu esse empréstimo na lista de assunção de dívidas.
A CARGA DE MEGA PROJETOS SEGUIRÁ
É sabido que o público enfrentará graves escassez de recursos e encargos de dívida no futuro devido ao BOT e aos modelos de leasing. Com o modelo BOT, o estado dá efectivamente o rendimento dos investimentos do tipo “ovo de ouro”, tais como auto-estradas e pontes, ao sector privado. Considerando o lucro, o estado fica privado dos recursos que daqui virão por muito tempo. O modelo de arrendamento transformará o Estado numa situação de “inquilino” em muitas áreas, especialmente nos hospitais municipais, e o Estado terá de pagar milhares de milhões de liras de renda regular ao sector privado nos próximos anos. Para cobrir os aluguéis, o estado aumentará os impostos, aumentará os serviços ou encontrará um empréstimo no exterior. Como resultado, o peso dos megaprojectos aumentará exponencialmente nos próximos anos.

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