O jornal South China Morning Post escreveu que a Corporação Nuclear Nacional da China descobriu enormes reservas de minas de urânio nas profundezas do solo do país. As estimativas são de que a reserva esteja em torno de dois milhões de toneladas, 10 vezes os estoques atuais. Além disso, esse montante colocará a China em pé de igualdade com a Austrália, seu maior rival em combustível nuclear, um dos países mais ricos do mundo.
Atualmente, apenas um terço do uso desse valioso combustível pela China vem de suas próprias minas. O restante da necessidade é suprido por países como Austrália, Cazaquistão e Canadá. Portanto, o fato de tal descoberta ter sido feita é uma notícia muito importante para o país. De fato, sabe-se que 150 novos reatores serão construídos no país para o fornecimento de energia elétrica por via nuclear.
Por outro lado, como a Interesting Engineering aponta, a descoberta da reserva pela China não é apenas uma boa notícia geoestratégica, mas também oferece o potencial para avanços inesperados na ciência. Com efeito, o facto de esta reserva ter sido descoberta a uma profundidade sem precedentes, a uma profundidade de 3 metros, também perturba as informações geológicas disponíveis sobre as condições de formação desta substância.
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