Marinha Francesa em alerta contra ameaças de drones no Atlântico

A Marinha Francesa está intensificando seus preparativos contra veículos marítimos e aéreos não tripulados, que são vistos como um elemento-chave da futura guerra naval. Nesse contexto, navios de guerra franceses estacionados na estratégica cidade portuária de Brest, no noroeste da França, participaram pela primeira vez no Oceano Atlântico de um exercício abrangente chamado "Wildfire", cujo objetivo era combater sistemas não tripulados. Este exercício, no qual navios e marinheiros baseados em Toulon foram treinados em um cenário semelhante no Mediterrâneo no ano passado, se destaca como um importante indicador das estratégias de defesa desenvolvidas pela marinha francesa contra ameaças não tripuladas.

Wildfire: Treinamento tático avançado contra ameaças de drones

Organizado pela seção de treinamento da força de ataque de superfície da Marinha Francesa, o exercício Wildfire é um treinamento tático avançado que visa preparar unidades navais estacionadas em Brest para combater veículos de superfície não tripulados (VANTs) e veículos aéreos não tripulados (VANTs), que são ameaças potenciais que podem ser encontradas em futuras missões operacionais. O principal objetivo do exercício é desenvolver as capacidades operacionais, a experiência e as habilidades de pensamento tático dos marinheiros contra essas ameaças da nova geração por meio dos cenários mais realistas.

Forte Presença Naval e Ataques de Enxame no Atlântico

Como parte do exercício, a Marinha Francesa enviou para a região duas fragatas modernas e multifuncionais, a Bretagne e a Auvergne, além do navio Enseigne de vaisseau Jacoubet, que realiza patrulhas offshore, e um helicóptero avançado do tipo NH-90 'Caiman Marine'. De acordo com o Naval News, esses poderosos elementos navais enfrentaram ataques simulados de enxames por sistemas não tripulados especialmente implantados pela Agência Francesa de Compras de Defesa (DGA). A característica mais importante do exercício era que a tripulação do navio não conhecia o cenário e as possíveis ameaças com antecedência. Isso exigia que os marinheiros usassem suas capacidades operacionais, conhecimento técnico e capacidade de tomar decisões táticas rápidas em tempo real.

Declaração da Marinha Francesa: Preparação contra ameaças assimétricas

O comunicado oficial da Marinha Francesa sobre este exercício crítico, cujo tema é o combate a sistemas não tripulados, afirma: "Este tipo de exercício nos permite testar a capacidade de nossas forças navais e afiliadas de combater ameaças assimétricas que possam encontrar no futuro, em um contexto operacional realista. O uso de diferentes táticas e uma ampla gama de equipamentos antidrone durante o exercício nos permitirá beneficiar do valioso feedback obtido pelo Centro de Especialização da Força de Operações Marítimas (CENTEX FAN) do mais alto nível." declarações foram dadas. Esta declaração demonstra claramente que a Marinha Francesa está ciente dos riscos que os sistemas não tripulados podem representar no futuro ambiente de combate e está realizando um processo de preparação proativo contra essas ameaças.

Lições aprendidas com a Guerra da Ucrânia e o crescente interesse em sistemas não tripulados

O interesse da França em sistemas não tripulados parece ter aumentado um pouco recentemente. Uma das razões mais importantes para esse aumento são os dados impressionantes obtidos na zona de guerra russo-ucraniana e a experiência efetiva do exército ucraniano em veículos aéreos não tripulados (VANTs) e veículos marítimos não tripulados (VANTs). Os papéis críticos desempenhados pelos UAVs e IDAs durante a guerra remodelaram a perspectiva estratégica das principais potências militares, como a França, em relação a essa área.

Nesse sentido, a Marinha Francesa realizou um teste notável nas últimas semanas. Ele afundou com sucesso um navio usando uma plataforma de jet ski convertida em um veículo marítimo não tripulado (VANT) kamikaze. Este teste mostra que a Marinha Francesa está examinando de perto o potencial dos UAVs e a ameaça que eles podem representar aos alvos navais. Por outro lado, as Forças Terrestres Francesas continuam seu trabalho intensivo para melhorar as capacidades táticas de veículos aéreos não tripulados (VANT) de suas unidades de paraquedistas, em particular, à luz das importantes lições aprendidas com as operações de drones FPV (First Person View) da Ucrânia contra as forças russas. Esses estudos demonstram claramente a determinação dos diferentes comandos de força do exército francês em integrar sistemas não tripulados em suas doutrinas de combate.

 O exercício Wildfire, conduzido pela Marinha Francesa no Atlântico, é de importância crítica no desenvolvimento das estratégias de defesa do país contra sistemas não tripulados e no treinamento de pessoal naval contra essas ameaças de nova geração. Como a guerra na Ucrânia mostrou, o papel dos veículos não tripulados no campo de batalha moderno está crescendo, e a abordagem proativa da França nessa área pode fornecer uma vantagem significativa em futuras operações navais. À luz da experiência adquirida e dos testes realizados, espera-se que a Marinha Francesa desenvolva mecanismos de defesa mais eficazes contra sistemas não tripulados e acompanhe de perto os desenvolvimentos tecnológicos neste campo.

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