Debate de discussão na Alemanha

Debate favorável à nomeação na Alemanha: A afirmação de que Ronald Pofalla, o ex-ministro de Estado responsável pelo gabinete do primeiro-ministro na Alemanha, começaria a trabalhar na empresa ferroviária DB causou polêmica.

Ronald Pofalla, citado entre os nomes próximos da chanceler Angela Merkel no público alemão, estava desgastado devido ao escândalo de espionagem global. Pofalla, que foi responsável pelas instituições de inteligência durante seu mandato, anunciou que deixou a política por motivos familiares em dezembro passado.

O facto de Pofalla ser atribuído à gestão da Companhia Ferroviária Alemã Deutsche Bahn (DB) foi colocado na ordem do dia no início deste ano, e o Conselho Fiscal decidiu impor um período de espera de 12 meses antes de os ex-políticos receberem uma posição dentro do grupo.

Rüdiger Grube, Presidente do Conselho de Administração da Empresa Ferroviária Alemã Deutsche Bahn (DB), anunciou que “O Conselho Fiscal, que se reunirá na quarta-feira, discutirá a questão Pofalla”.

De acordo com as alegações veiculadas na mídia, Pofalla, que começará a trabalhar no Banco Mundial em 1º de janeiro de 2015, será responsável pelo desenvolvimento das relações políticas, econômicas e internacionais.

Reação da oposição

O presidente do Grupo Bundestag do Partido Verde, Anton Hofreiter, descreveu a possibilidade de Pofalla receber um cargo no BM como "quase corrupção". “Pofalla está a ser recompensado pelas decisões que tomou durante as suas funções ministeriais em benefício do BM e da sua gestão”, disse Hofreiter.

Exigindo que sejam feitas regulamentações legais para ex-políticos que trabalharão nos setores público e privado, Hofreiter disse: “Deve ser imposto um período de espera de pelo menos 3 anos, especialmente para aqueles que vêm das fileiras dominantes”.

Sabine Leidig, especialista em transportes do Partido de Esquerda, também criticou duramente o facto de Pofalla receber um cargo na gestão de topo do BM. Leidig avaliou a possível atribuição a Pofalla como “um ato vergonhoso de poluição política”.

1 Comentários

  1. Mesmo que no setor público, principalmente nas empresas de transporte ferroviário, o fluxo de passageiros pareça um fardo perturbador, um lastro... Então, como o nosso, com uma mentalidade do tipo "Idiota, ele não deveria ter subido...", uma desculpa irracional para o comportamento não é apresentada. Já foi registado e confirmado pelas mais altas autoridades jurídicas que o motivo e a fonte que concretiza aquele sistema, ou seja, quem o criou, é na verdade o “PASSAGEIRO”.

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